terça-feira, 10 de abril de 2012

A fé que nos anima precisa ser incrementada... até a ciência comprova isto!!!Consulte o Google!!!

Para evitar confusões e brigas há a sabedoria popular que nos ensina a não falar sobre política, futebol e religião.

Qualquer destes temas foi, é e será mesmo fonte de discordâncias mais ou menos profundas entre as pessoas. E como já temos mais do que provado pela leitura dos jornais da discussão mais séria muitas vezes resulta o assassinato de alguém “numa morte sem sentido” como a irão classificar os vizinhos e amigos.

Dos três temas a serem evitados o que mais tem sido sufocado é a religião e a fé necessária para que alguém possa a vir exaltar-se na sua defesa diante dos que não veem na outra parte qualquer valor que precise ser aceito como verdade.

O que eu acredito é bom, o que é acreditado pelos outros vai de pura bobagem a uma agressão à minha inteligência. Disto sai fogo, facilmente.

OS SÁBIOS NASCIDOS COMO MAIS CURIOSOS DO QUE OS OUTROS

Desde que foram estabelecidos os primeiros grupamentos humanos vimos a importância de uma característica que compartilhamos com todos os macacos – primatas como nós – que tem nos proporcionado o mundo tal como ele é hoje.

A curiosidade é esta característica mágica.

Solte um mico numa sala em que ele nunca entrou e capture todas as imagens com várias câmaras.

Vai ser muito divertido ver como o nosso primo distante vai reproduzir o que os nossos mais distantes avós, os primeiros homo sapiens, fariam se conseguíssemos reproduzir um deles hoje através de seus genes como talvez se consiga fazer com um mamute nos próximos meses.

A mesma curiosidade que leva o mico a remexer em tudo, quebrar o que possa ser quebrado, pendurar-se no que possa alcançar, comer o que pareça comestível o nosso avô renascido iria fazer.

Como posso ter certeza disto?


Muito simples. Toda a nossa história registrada confirma que a curiosidade – saber o que está por trás e além do que se vê – tem sido o maior motor da formação de todas as etnias humanas.

A TERRA É UM CENÁRIO CHEIO DE INCERTEZAS – GRAÇAS A DEUS


Até chegarmos aqui nossos antepassados passaram por uma super gincana de milhares de anos em que as incertezas sempre foram maioria absoluta em relação às expectativas dos hominídeos que nos geraram.

A primeira incerteza era se seria possível saciar a fome.


Todos os dias, durante todo o ano, chovesse, nevasse ou fizesse sol.

O bom líder sem dúvida era o que fazia ou deixava de fazer coisas que garantiam a alimentação.

Tanto pelo que havia em volta, quanto à garantia de que o grupo não seria expulso dali por outro grupo mais preparado para tomar conta do lugar.

A sedução pela mágica de propiciar bom tempo se verifica na origem das palavras de todas as línguas, desde o Buenos Aires, como os castelhanos chamaram o porto no rio da Prata, aos ventos com suas personagens chegadas ao Olimpo dos gregos, e em todas as etnias do mundo.

A MAIS ANTIGA DESTAS MANIFESTAÇÕES HUMANAS OCORRE QUANDO MERGULHAMOS nas cavernas de Altamira e Lescaux encontramos imersas na profunda escuridão pinturas feitas na pedra que sobreviveram mais de 40 mil anos praticamente como haviam sido criadas com imenso sacrifício por seus autores.

Há especulações bem fundamentadas pelos cientistas que se dedicam a entendê-las que foram pinturas feitas como atos propiciatórios para que lá fora, à luz do dia, aqueles animais pudessem ser caçados para alimentar o grupo.

Ou seja, há 1600 gerações os nossos antepassados demonstravam a sua Fé da forma como podiam para propiciar a Caça abundante.

O que fazemos hoje quando queremos caça abundante?


Ao longo destes mais de 40 mil anos os nossos antepassados descobriram Deus e Deus se revelou a todos.

Não há etnia, por mais simples em seus hábitos, por mais remota que seja a sua localização, que não tenha chegado a um Deus.

Há Deuses representados por desenhos, por esculturas, por tradições orais a que todos recorrem por não poder responder as perguntas mais intrigantes diante de nossa curiosidade de primatas: Como Somos? Para Onde Vamos?

Nos velhos textos religiosos há sempre menção ao poder do Deus considerado naquele texto sagrado. Por vezes o próprio Deus se revela ofendido pelas infidelidades de seus crentes que fazem coisas para outros Deuses.

Parece uma insanidade, o próprio Deus colocado acima de todos os homens se irritar com estes problemas menores que sequer deveriam ser pensados pelo grande criador.

Mas, a razão das infidelidades sempre está pousada na expectativa de que o outro Deus atenda com mais eficiência as demandas feitas pelos seguidores duvidosos da capacidade de seu próprio Deus resolver o tipo de aflição do seu seguidor.

Na Grécia antiga este problema se resolveu com a proliferação de Deuses especializados em areas humanas. Desde os Penates, encarregados das casas e residências, a Marte que cuidava dos assuntos militares, dentre outros.

Os muitos males que levavam os homens à morte com poucos anos eram atribuição de Deuses e de médicos por eles inspirados em templos como Epidauros.
Os parentes e amigos cuidavam então de fazer sacrifícios aos Deuses certos e a orar com toda a sua Fé para que a cura se fizesse.

Esta informação se refere – e por isto é vista como mais um passatempo intelectual do que uma arriscada questão religiosa – à Mitologia Grega.

O Mito associado a qualquer atividade tem o poder de reduzir o seu potencial ofensivo diante do público.
O mentiroso renitente, sem temor de suas histórias, é denominado de mitômano.

No entanto, hoje, tal como em todos os tempos, a Fé beneficiou aqueles que dela compartilham.

Nos Estados Unidos e na Europa – não cito o Brasil por falta do componente científico nesta relação de Fé com cura – há centenas de evidências de que pacientes (milhares deles) pelos quais há pessoas com Fé orando por sua recuperação obtêm maiores percentuais de curas do que os que ficam sem esta assistência.

Para os mais céticos relembro os desenhos nas cavernas de 40 000 anos atrás como os atos propiciatórios neles representados. E que funcionavam para aqueles grupos, que evoluíram até chegar aos nossos dias.

A Fé como parte da nossa natureza humana propicia a confiança numa cura, na obtenção de algo em que várias forças conflitantes se enfrentam e demonstram graus semelhantes de sucesso como são os das recuperações dos pacientes por quem se reza, diante dos abandonados pela Fé.

Minha mulher e eu participamos como depoentes de um programa da Ciça Guimarães – Viver com Fé – em que vamos dizer como para nós é importante viver com Fé.

Não é uma questão de usar a Fé como moeda de troca com a sua religião. O que desejamos para nós e para os nossos são desejos muito melhor embasados quando nascem da nossa Fé.


Vale a pena conferir o programa no GNT ao longo deste mês de abril.

E incluir este tema, mesmo com o risco de iniciar discussões desagradáveis, como um tema que vale a pena considerar.

Ainda mais agora quando o fluxo de informação sobre qualquer aspecto abordado neste texto pode ser muito mais detalhado via o São Google...

2 comentários:

Pio Borges disse...

Creio que fazer comentários no pé do post tem sido complicado.
Recebi muitos e-mails sobre este tema que se torna a cada dia mais interessante.
Tente postar aqui o seu coimemntário.

Pio Borges disse...

Creio que fazer comentários no pé do post tem sido complicado.
Recebi muitos e-mails sobre este tema que se torna a cada dia mais interessante.
Tente postar aqui o seu coimemntário.