domingo, 30 de maio de 2010

Vou falar sobre os 20 anos do database marketing. Em cada perna...


O desafio que todo profissional tem hoje é falar sobre algum tema e se ver diante de outras pessoas que falam sobre o assunto com muito mais propriedade.


Se antes descobrir isto podia demorar anos, e até poderia jamais ser visto, agora o problema é imediato.


Diante do convite para ser um dos palestrantes do evento DBM 20 Anos em São Paulo procurei juntar o que aprendi, lembrar das minhas experiências - sucessos e insucessos - e tratei de montar a palestra.


Mas, nada hoje pode ser feito sem uma consulta cuidadosa via Google para ver se não estaria falando sobre alguma coisa tornada obsoleta durante o fim de semana.


Não foi o fim de semana, foi do ano passado para cá.


Trata-se do livro cuja capa está aqui - que já comprei na Amazon - e que deve chegar na semana que vem.


Já li alguns capítulos na Internet, vi que o livro tem quase 800 páginas e não deixa pedra sobre pedra nesta questão de database marketing.


Tudo o que eu sei, e garanto, tudo o que você sabe vai ficar muito mais sólido diante do que os autores dizem em seu livro.


Minha palestra continuará interessante pois estes autores não sabem da minha experiência no Brasil e em alguns outros países que acredito possa inspirar boas ideias.


Mas a ideia melhor será de imediato comprar o livro. Sai por uns 90 dólares e vai fazer de você a pessoa que vai saber mais sobre tudo o que interessa em database marketing.


Garanto.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Emprego X Trabalho Escravidão X Salário Speculateurs X Rentiers


O gênero humano, desde os primeiros passos planejados do homo sapiens na África rumo ao norte do continente (há uns 200 000 anos) produziu duas espécies de pessoas: as que pensam, criticam e tratam de mudar o que exista e as que preferem seguir as que fazem as mudanças.

Vilfredo Pareto (1848-1923) tornou o seu nome universalmente reconhecido ao escrever um trabalho sobre a distribuição da renda entre as pessoas em que concluiu que 20% das pessoas acumulavam 80 das riquezas.

Ele originou a Lei dos 80/20 aplicada com sucesso a várias outras áreas, inclusive na área de negócios - pois as empresas obtêm 80% de seus lucros de 20% dos seus clientes.

Uma afirmativa repetida em todos os cursos de marketing desde que o tema foi abordado no século passado...

Pareto também, com o seu empenho de toda a vida de transformar a sociologia numa ciência dividiu a humanidade em speculateurs e rentiers.

Sendo os speculateurs os que ousavam mudar o mundo à sua volta e os rentiers os que “alugavam” o mundo tal como estava antes de passar pelas mudanças propostas e implantadas pelos primeiros.

Se num passe de mágica todos se tornassem speculateurs por um ano que fosse estaria automaticamente instalado o caos.

Todos inconformados com o status quo, todos tratando de fazer mudanças, algo que exige muito tempo e muita dedicação; todos abandonando os seus afazeres habituais para terem tempo de promover as mudanças pensadas.

Também, com sinais trocados, se todos se tornassem rentiers teríamos outro caos, mais danoso para a humanidade. O absoluto conformismo, a filosofia do “deixa como está para ver como é que fica” iria promover a esclerose da raça humana, algo de que tivemos uma antevisão limitada em sociedades totalitárias no século 20.

Nelas o impulso pela evolução nacional quase se anulou, por exemplo, na RDA lado a lado com a Alemanha Federal. A diferença entre as duas foi o direito de discordar e de não fazer somente o que os dirigentes deixavam fazer.

O tema desta postagem decorreu de matéria na CBN destacando a necessidade de garantir o emprego para menores carentes ao atingirem a maioridade.

E os propositores da garantia de emprego paravam por aí.

Achei isto errado e espero que você compartilhe de minha visão.

Para tratar do assunto, num mergulho no universo das idéias, procurei chegar ao que realmente é essencial para a sociedade.

Dentre várias alternativas consideradas fixei-me numa em especial: assegurar de que a cada momento haja gente suficiente e hígida para permitir o prosseguimento da sua vida e de sua evolução diante dos outros grupos humanos.

Ao chegar a esta definição simplista vi uma grande (e incômoda) afinidade com os objetivos de um time de futebol de várzea.

Mas, fiquei mais tranquilo quando me assegurei de que poderia ser aplicada com a mesma segurança também a uma cidadezinha do interior, a um estado, a um país ou ao mundo inteiro.

Arnold Toynbee (1889-1975) escreveu uma obra prima sobre as razões do nascimento e decadência de 26 civilizações ao longo da história. Esta obra em 12 volumes foi Um Estudo de História em que ele comprova que a ascensão e queda de todas elas se deu – de dava e se dará – em função da capacidade do grupo enfrentar e superar desafios de toda a espécie.

Ao superar estes desafios (que somente ao serem superados se comprovam superáveis) decorrentes da natureza, da cobiça dos vizinhos, das pragas gente reunida numa região passou a ser reconhecida como civilizações.

A sua queda ocorre quando os seus dirigentes não conseguem diagnosticar novos desafios, ou quando diagnosticam não conseguem superá-los, deixando de combatê-los.

E então suas civilizações são destruídas ou absorvidas.

Tanto nas civilizações (grupamentos humanos) que enfrentam e superam desafios quanto nas que são destruídas por não serem capazes de superá-los, as decisões, ao contrário do que possa parecer, quando nos referimos a elas como “os gregos”, “os babilônios”, “os astecas”, foram... de speculateurs em cada uma delas.

O grupo em geral, o povo, de rentiers ficou à espera que “alguém resolvesse o problema”.

Alguns destes speculateurs tiveram os seus nomes conhecidos – como os gregos do 5º século antes de Cristo. Mas, a maioria deles permaneceu completamente desconhecida. Foram chineses, astecas, incas, africanos que não contavam com registros no momento em que tomavam as suas decisões.

Suas decisões não foram registradas “jornalisticamente” quando ocorreram e por isto jamais passaram para a história.

Em nosso mundo brasileiro de 192 milhões de habitantes em 2010 vivemos numa vasta área de terras que parece quase despovoada se a olharmos de uns 80 quilômetros de altitude.

Olhando para baixo, ou em fotos espaciais, vemos grandes manchas verdes, e amareladas e uns poucos indícios de desenho diferente nas grandes cidades. Basta mergulhar no Google Earth e rapidamente você só vai perceber que existe gente quando se aproxima muito da Terra.

O mais chocante é que se o Google Earth já existisse há 200 anos, ou há 2 000 anos, e até há 20 000 anos você teria de prestar muita atenção ao sobrepor imagens para perceber as mudanças ocorridas nas terras do Brasil se estivesse a uns 80 quilômetros de altura.

Todas as mudanças que vieram ocorrendo aqui embaixo foram feitas pelos speculateurs durante as suas vidas.

Surgiram cidades, grandes área plantadas, mudanças no contorno do litoral. Quem propôs e conduziu as mudanças foram as pessoas desassossegadas a quem são devidos todos os elogios e todas as recriminações.

Hoje, no ano 2010, há um grande incentivo para que os jovens não se conformem com o status quo.

Tudo que era o mais certo no início do século 20 não é mais tão certo no início do século 21, e há um campo imenso para promover mudanças.

As mais visíveis são as relacionadas ao comportamento humano em relação às demais pessoas.

A arte, em todas as suas manifestações, faz a espécie humana tornar-se igual a Deus, ao fazer coisas que literalmente endeusam os criadores com toda a justiça.

As artes interativas vão dominar a imaginação das próximas gerações, desde que elas não sejam patrulhadas em sua flama de mudanças.

A questão psicológica ou sobre a alma e forma das pessoas se darem conta (ou não) de sua importância abre perspectivas entusiasmantes para todas as pessoas. Como nunca antes na história da evolução dos seres humanos.

Não existem hoje, em 2010, barreiras instransponíveis.

O desafio é que daqui em diante nem o que chamamos hoje de barreiras irão existir.

O que fazer diante desta tela branca e todas as tintas que estarão a nossa disposição?

Daí a minha reação contrária à proposta do entrevistado da CBN que desejava demonstrar que a grande função de sua organização era a de garantir um emprego aos jovens por ela assistidos.

Na minha visão fazer isto com o mundo de oportunidades aberto a todos será o equivalente a ensinar pessoas a serem os melhores escravos ou a de tornar todos os possíveis speculateurs em comportados rentiers.

Proponho que cada um de nós adote como programa operacional transformar a todos – em especial, os jovens – em gente sem resistência às mudanças e preparar a todos para fazer estas mudanças o quanto antes.

Devo confessar que estou com certa pressa e não terei tempo para esperar pelo fim do século 21 para conviver com estas mudanças geniais que estão delineadas diante de nossos olhos.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Onde é que você aprende a fazer TUDO na Internet?



Caramba! A maior parte das vezes que peço socorro a alguém sobre como fazer alguma coisa na Internet... as pessoas SABEM!

Por que os destaques?

Porque eu não sei!!!

É duro confessar, mas eu realmente não sei fazer um décimo do que as pessoas sabem fazer na Internet.

E não posso ficar perguntando tudo a todo mundo toda a hora.

O Google teria um curso para pessoas como eu?

Serei um caso isolado ou esta nuvem de ignorância paira sobre todos.

SOCORRO!

Preciso saber mais sem ser muito chato.

Alguém tem uma dica?

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Novos tempos,Novos costumes. Novos Informeciais.



Há algum tempo todos falamos que os costumes estão mudando. O Jornal do Brasil há alguns anos fez uma pesquisa com os seus leitores que indicou a pílula anticoncepcional como a responsável pela mais radical mudança nos hábitos sexuais das mulheres no século 20.

Reality shows nas tvs do mundo demonstram algumas destas mudanças para grandes audiências , revistas falam do tema e celebridades instantâneas ganham cachês que lhes permitem comprar apartamentos ao posarem nuas para revistas masculinas.

No entanto, ao longo destes anos, à exceção da lingerie, no mundo da comunicação de marketing não são vistas muitas peças incentivando a compra de produtos para atender estas novas demandas do público feminino.

Mas, como revela o colunista Jim Edwards,da BNET News, esta situação mudou bastante. E nos EUA os informeciais, ou nos comerciais que imitam a linguagem dos informeciais, isto mudou ainda mais.

O produto anunciado mais recentemente é o minivibrador Trojan da foto acima e mais dois ou três de outros fabricantes que falam tudo o que devem falar para atrair compradoras sem demonstrações de uso prático e até mesmo sem falar uma única vez a palavra sex.

Há menos de um ano lembro de ter visto o lançamento pela Philips na Europa de um supervibrador altamente tecnológico que aparentemente não veio a ser vendido, nem anunciado no Brasil.

Diante do comportamento social e sexual dos brasileiros e brasileiras aguardo para saber quem será o pioneiro.

Mais do que querer saber quem serão estes desbravadores vou considerar este primeiro comercial como o marco de um novo momento na evolução da comunicação de marketing por nossas bandas...

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Convite muito sincero: Quero seu texto para a versão em livro do Almanaque do Pio


O Fábio Adiron me enviou um texto sobre o fim (ou o renascimento) do livro nestes novos tempos.

Já alguns amigos e amigas recomendavam que eu fizesse uma versão em livro com as observações feitas por mim neste Almanaque.

Minha ideia é fazer isto, mas não será um livro como a maioria deles.

Quero que o Almanaque do Pio impresso siga a vocação histórica de relacionar muitas ideias sobre muitos temas unidos pela linha tênue existente em todos os textos aqui veiculados.

Para isto PRECISO de sua ajuda.

Mande para mim nos e-mails l.pio.borges@gmail.com , ou pio.borges@repensecomunicacao.com.br o texto que você ache que caiba aqui.

Pedido ainda mais enfático para os amigos que se tornaram seguidores do blog.

Escolha qualquer tema. Tenha em mente a liberdade de abordá-lo por um ângulo pouco usual.

Tenho a certeza de que poderemos vamos criar um novo tipo de livro de que vamos nos orgulhar.

Vamos também pensar o que fazer com a receita proveniente dos direitos autorais.

Tenho algumas ideias, mas quero ler o que você irá sugerir.

Conto com você.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Cinema + boa mesa além da pipoca. Será que funciona aqui?


Para a minha surpresa ao me envolver profissionalmente há algum tempo com um grande exibidor de cinema "descobri" que a bomboniere era a maior geradora de dinheiro das salas.

E por bomboniere leia-se pipocas e refrigerantes levados para as salas pelos espectadores cujo reflexo condicionado, incentivado pelo cheirinho da pipoca sendo feita, já associa imagens na tela ao gosto de pipoca na boca.

Uma das melhores formas de promover a evolução é levar uma ideia mais adiante.

E é exatamente isto que um investidor norte-americano está fazendo.

De tantas em tantas fileiras existem balcões compridos diante das cadeiras onde os espectadores comem e de onde podem também pedir coisas diferentes das pipocas enquanto os filmes são exibidos.

Bobagem? Coisa de americano obeso? Brasileiro iria reclamar do barulho e das idas e vindas dos atendentes?

Lá também estas objeções foram feitas ANTES da implantação do primeiro cinema. Mas aparentemente foram superadas.

Quem não gostou ou aprovou a ideia tratou de não voltar - com incentivo dos donos do cinema que estão surfando nesta nova onda.

Mas, a ideia está colando. Ninguém pensava há alguns anos que iria assistir filmes com vizinhos comendo pipocas (e fazendo barulho ao comer), como também não se pensava de proibir o fumo nas salas.

Os pratos para serem comidos durante os filmes - ideia minha - deveriam ser compatíveis com o enredo.

Ter os pratos servidos nas cenas dará um novo sabor aos filmes, enriquecendo a experiência sensorial dos espectadores. Comer o que os atores e atrizes comem seria bem interessante...

Imagine os coquetéis que poderiam ser servidos como a atração extra em filmes de vampiros?

Portanto, o DataAlmanaque do Pio garante: aguarde novos sabores em breve num cinema perto de você!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Diga-me o que fazes em tuas salas de reunião e eu te direi quem és...


A humanidade pode ser dividida entre duas espécies de pessoas: as que fazem e as que seguem.

Nada muito radical, pois todos sabemos que pensamentos radicais nunca representam toda a verdade. Mas, também sabemos que as idéias radicais dão o tom, e estão como o background de todas as discussões.

Daí a minha atenção para um fenômeno mais ou menos novo em vigor, e que tende a virar moda, em muitas empresas, se não em todas, nesta nova fase da história econômica.

Está havendo uma proliferação de salas de reunião e por conseqüência de reuniões em salas de reunião entendidas por quem as convoca como críticas para tomar decisões, decisões cujas conseqüências são assim compartilhadas (aprovadas) entre os participantes.

Esta decisão e este procedimento prático derivam na opinião do redator deste Almanaque de três razões maiores: (1)a complexidade dos novos desafios de mercado e tecnológicos, (2) o receio (talvez sem ser politicamente correto, substitua a palavra receio por terror pânico) de tomar decisões e (3) a valorização da democracia como forma de gerir grupos.

A solução tenderá sempre a convocação de pessoal interno e externo para que durante um certo tempo tão custo quanto possível um problema possa ser discutido para ao fim num wrap up se chegue ao que foi recomendado pelo grupo.

Claro que numa assembléia com esta finalidade e com estas características haverá oportunidade “política” para os participantes que tenham aprendido bem como obter os melhores benefícios pessoais TAMBÉM nestas reuniões . E para os organizadores que venham a usar o que foi discutido na versão que mais interesse a eles aos que não tenham participado da reunião.

Daí ser recomendável buscar no direito romano, que serviu de base de todo o arcabouço legal de nossa sociedade, a instrução para aproveitar a febre das salas de reunião e das reuniões nas salas numa forma de obter resultados melhores...para as melhores cabeças nelas envolvidas .

Os romanos diziam muito antes da era da Internet Verba volant, scripta manent. Algo que os bicheiros do Rio de Janeiro transformaram em “Vale o escrito” em seus boletos onde os jogos solicitados pelos apostadores eram registrados pelos apontadores.

As palavras voam e o que está escrito permanece.


As novas tecnologias – desde o celular que acaba (pelo menos em meu caso) tendo apenas 10% de suas funções utilizadas, pois para utilizar tudo o que ele tem disponível iria demandar horas de aprendizado e treinamento, TUDO O MAIS relacionado a BI requer muito mais aprendizado e muito mais treinamento para se tornar num diferencial competitivo positivo para quem tem acesso a esta tecnologia.

Voltando ao início deste texto, Wilfredo Pareto, o “inventor” da lei dos 80/20 também dividiu os homens em entrepreneurs e rentiers..

Basicamente os que empreendem, propõe mudanças, e tratam de fazer o que falam e os que de certa forma vivem nas “casas alugadas” por eles, beneficiando-se ou sofrendo por não poderem assumir o papel dos empreendedores.

Só como uma dramatização desta linha divisória entre pessoas pense nos ganhadores das grandes loterias e tenha em mente o triste destino das fortunas por muitos deles recebidas. A coisa vai da simples perda de toda a grana à perda das famílias, e da própria vida por uma infinidade de motivos, mas que tem na incapacidade de empreender sempre um denominador comum.

O que as organizações que se tornam viciadas em reuniões para a tomada de decisões validadas por elas precisam de fato ter como dirigentes são executivos e executivas da categoria dos entrepreneurs. Gente que tenham em seus DNAs a capacidade de tomar decisões.

Quem toma decisões se vê diante de duas alternativas após tomá-las: dar certo ou dar errado.

E novamente quando as conseqüências das decisões ocorrem cabe aos dirigentes não se deixarem enganar nem pelo sucesso, nem pelos insucessos, mas avaliá-los com a mais absoluta isenção para enriquecer a sua própria forma futura de tomar decisões.

Luiz de Camões, há quase 500 anos , reconhecia como o mais valioso saber aquele “de experiência feito”.

Logo, ao avaliar uma organização não considere a existência de muitas salas de reunião como indício de indecisão dos seus gestores: Procure saber o que cada uma faz com as decisões por ventura desenhadas nestas salas:

(1) os participantes tomam notas ?
(2) as notas são compartilhadas entre todos?
(3) as decisões tomadas nas reuniões são praticadas?
(4) em que percentuais?

A administração das reuniões e de seus efeitos é uma das mais importantes “armas secretas” das organizações bem sucedidas.Ou uma armadilha sempre montada nestas salas.

Aliás, este tema, ele próprio é um excelente tema a ser discutido pelas organizações... num ciclo de reuniões....