segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Será que você faz uma diferença? Tenho a certeza de que isto só depende de você.

Quanto mais tempo se vive mais oportunidades temos de interagir com as pessoas. Desde os primeiros anos no colégio, na universidade, no trabalho, com a família, os amigos, com a companheira ou companheiro que nos escolham e que nós escolhemos para estarem conosco em nossa jornada.

Como num caleidoscópio, ainda mais aleatório do que o do joguinho que fazemos girando o tubo, tudo o que fazemos ou sofremos com os diversos grupos e mais exatamente com cada pessoa define a nova posição de nossa pedrinha colorida neste mundo de cores e formatos infinitos, onde tudo ocorre aleatoriamente.

Este fator aleatório é que pode fazer uma grande diferença para nós todos quando pensamos se o que fazemos realmente faz alguma diferença em relação ao todo.

Só para ajudar a você a pensar sobre o tema: há um grupo de pesquisadores sugerindo, com bons motivos e bastante pesquisa, que tudo é de fato aleatório.

O fato de você ser racional, humano, acompanhar da forma que pode o que ocorre na Terra e neste Universo infinito à nossa volta – e de ser aparentemente a única forma viva capaz de fazer isto já que até agora não foi possível identificar vida (nem muito menos vida inteligente) em qualquer outro ponto do Universo uf. – seria apenas fruto de um acaso.

Tudo isto que ocorreu aqui neste planeta, ao longo de milhões de anos, tudo isto, seria apenas decorrência de um fatinho perdido há bilhões de anos (com big bang ou sem sem big bang) que foi provocando outros fatinhos em cadeia dos quais o fatinho que mais importa a você é você ter nascido do encontro de espermatozoide – dentre milhões que seu pai lançou rumo ao útero de sua mãe – com um dos vários óvulos ali dispostos. Gerando você.

Parabéns a todos nós que nascemos devido a encontros como este. Coroando assim todo o processo evolutivo não apenas da raça humana, mas de toda a criação desde daquele primeiro fatinho que mencionei lá atrás.

Para quem se dedique a buscar milagres - e tem dúvidas se eles existem - a sua própria existência se não pudesse ser considerada como milagre seria um absurdo. Nós todos somos milagres, o que já é um bom começo.

Só que este milagre aconteceu já para os 6 e tantos bilhões de humanos hoje existentes assim como para os bilhões e bilhões de outras formas que estão vivas agora – simultaneamente conosco – e que estão pouco se lixando se suas vidas são milagres ou não.

A preocupação dominante dentre todas as formas vivas é de duas espécies : (1) continuarem vivas ( e os vírus já fazem isto há alguns milhões de anos) e (2) proliferarem as suas espécies assim como os liquens que vemos surgir entre as pedras do calçamento resistindo a todos os esforços de serem retirados dali por alguma operação de limpeza .Nós somos iguaizinhos.

Mas, o que mais interessa neste texto é responder às perguntas lá de cima e se de fato podemos fazer alguma diferença neste mundão tão grande, tão maior do que nós, tão mais velho, tão mais eterno e persistente do que somos?

Vou dar um espaço aqui para tentar manter a sua atenção no próximo episódio.

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